Kelly Jenyfer – @kellyjenyferjornalista

Na terça-feira (23/04), foi ao ar o programa Povo Negro, com a apresentadora a produtora de arte e professora de dança Valéria Assunção. O programa contou com a participação de Rafael Portela, que é preparador de elenco e bailarino com atuação internacional, para discutir o atual cenário artístico. 

Rafael Portela menciona que no momento está trabalhando com uma companhia de dança na Alemanha. “Estou responsável por preparar o elenco para essa companhia, tenho dois meses para ensinar aproximadamente dois espetáculos ao elenco que recebo, e logo em seguida passo para o próximo projeto. Além disso, atuo como coreógrafo nessa companhia; recentemente realizei um trabalho com eles e estou trabalhando em uma nova produção”, revela.

“Já tive a oportunidade de dançar em todos os continentes e visitei mais de 45 países”, acrescenta.

Portela relmbra que nasceu em Brasília e sua trajetória artística também teve início na capital federal. “Comecei a dançar muito jovem, como a maioria das pessoas, iniciei na infância. Meu pai também é dançarino e sempre me incentivou muito. No entanto, até os 16 anos, nunca pensei que poderia viver da dança. Sempre pratiquei dança, participei de grupos e fiz isso por seis anos”, compartilha.

O bailarino internacional menciona que, após descobrir um grupo de hip hop em Taguatinga, passou a dançar com esse grupo, conhecendo mais pessoas e se envolvendo com as danças urbanas. “A dança começou a se tornar profissional para mim, embora minha família não tivesse recursos para pagar aulas e outras despesas

Então, trabalhei em outras áreas para sustentar a dança. Cursei administração na faculdade e trabalhei em hospitais e clínicas aqui em Brasília. Foi nesse momento que realmente tive que decidir entre viver da dança ou seguir uma carreira com registro CLT”, conta.

De acordo com Rafael Portela, ele optou por testar o mundo da dança por um ano. Se durante esse período conseguisse uma renda suficiente para viver, escolheria a dança como profissão.

“Antes que esse prazo terminasse, eu já tinha um contrato internacional garantido. Treinei intensamente, participei de companhias de dança em Brasília, mudei para São Paulo, onde tive a oportunidade de trabalhar com cantores, gravar videoclipes, aprimorar minhas habilidades e ter aulas com professores nacionais e internacionais. Desde então, tenho trabalhado exclusivamente com dança, é minha fonte de renda e o que faço atualmente”, destaca.

Confira todos os detalhes desse bate papo aqui: 

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